Esparta
De todas as cidades da Grécia Antiga, Esparta era conhecida por não abrigar nenhuma porné. Plutarco (Vida de Licurgo, IX, 6) explica o fenómeno pela ausência de metais preciosos e de uma verdadeira moeda - Esparta utilizava uma moeda de ferro que não era reconhecida em nenhum outro sítio - razões pelas quais nenhum proxeneta tinha interesse em ali se instalar. A única evidência que parece contradizer a inexistência da prostituição refere-se a um vaso do século VI a.C. que mostra mulheres a tocar o aulos (flauta) num banquete. No entanto, julga-se tratar-se da reprodução de um tema iconográfico e não da representação da realidade espartana da época. A presença de elementos como um demónio alado, frutas, plantas e de um altar sugerem que pode tratar-se de um banquete em honra de umas divindades da fertilidade, como Ártemis Órtia ou Apolo Jacinto.
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